
DIETA MEDITERRÂNEA
reduz o risco de morte ou doença cardiovascular
em mulheres em quase 25%
Como já sabemos, o azeite de oliva é um componente chave da dieta mediterrânea e é amplamente utilizado na cozinha, em molhos e, principalmente, cru. É muito rico em ácidos graxos monoinsaturados (ácido oleíco), que demonstraram ter inúmeros benefícios à saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardíacas, derrame e diabetes. Além disso, o azeite também é rico em antioxidantes, que podem ajudar a proteger o nosso corpo dos danos causados pelos radicais livres.
Uma análise conjunta de vários estudos, publicada na revista Heart em 2021, descobriu que a dieta mediterrânea pode reduzir o risco de doença cardiovascular e morte em mulheres em quase 25%.
A análise incluiu dados de 19 estudos que acompanharam um total de 2.423.006 participantes de vários países, incluindo Estados Unidos, Europa e Ásia. Os pesquisadores descobriram que as mulheres que aderiram a uma dieta mediterrânea tiveram um risco 25% menor de desenvolver doenças cardiovasculares e um risco 23% menor de mortalidade por todas as causas, em comparação com as mulheres que não seguiram a dieta.
O estudo também descobriu que os benefícios da dieta mediterrânea foram particularmente pronunciados em mulheres mais jovens e naquelas que vivem em países mediterrâneos. Os pesquisadores sugeriram que os efeitos protetores da dieta mediterrânea podem ser devidos à sua ênfase em alimentos à base de vegetais, peixes e gorduras saudáveis, como o azeite de oliva, que demonstraram ter propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.
No geral, este estudo contribui para um crescente corpo de evidências sugerindo que a dieta mediterrânea pode ser uma maneira eficaz de reduzir o risco de doença cardiovascular e morte, principalmente em mulheres.
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